Serpentes Brasileiras

Serpentes do Brasil

Surucucu do Pantanal (Hydrodynastes gigas)

Serpente não peçonhenta e áglifa.

Habita o Pantanal, a Floresta Amazônica e campos.

Possui hábitos diurnos e a  pupila redonda

Alimenta- se  de peixes, rãs e pequenos roedores. E tem uma tática infalível para caçar rãs: usa a própria cauda para cutucá-las sob a água e, quando saltam, as captura.

Sua reprodução é ovípara. A fêmea desova entre 8 e 36 ovos por vez. Em geral os filhotes nascem com cerca de 20 centímetros e pesam em torno de 40 gramas.  São agressivos desde pequenos, não podem ser mantidos em grupo, pois um pode atacar o outro.

A surucucu-do-pantanal, diferentemente da surucucu-pico-de-jaca, considerada a maior serpente peçonhenta do Brasil, não tem nada a ver com ela.  Não só não é da mesma família (apesar do nome popular), como também não é peçonhenta. As semelhanças, dizem, referem-se talvez ao comportamento agressivo de ambas.

Quando ameaçada, ela costuma achatar a região do “pescoço”, desferindo botes ameaçadores e certeiros. Tanto que a surucucu-do-pantanal também é chamada de boipevaçu (boipeva, que quer dizer “cobra chata” e açu, que significa “grande”), pelo seu porte e postura violenta. Pode ser em alguns lugares chamada popularmente de Surucucu piau.

Terrestre, ela é encontrada junto a veios d’água e chega a viver 20 anos. Fisicamente apresenta um colorido castanho-amarelado, com manchas negras pelo corpo e uma faixa negra atrás dos olhos.

É aglifa mas apresenta presas grandes para furar o pulmão dos sapos, para poder se alimentar.

Mede, em média, 2,5 metros, podendo chegar até 3m . 

Foto: Internet