Serpentes do Brasil

A maior serpente brasileira é a sucuri verde, também conhecida como Anaconda, sucuruiú ou sucuriju.

A palavra “sucuri” vem do idioma Tupi, significando “a que morde rápido”.

Serpente não peçonhenta e constrictora.

É uma espécie que habita todos os Estados do norte e Centro-Oeste, MA, PI, CE, PE, SE, BA, MG, SP e PR.

Possui dentição áglifa e hábitos aquáticos, sendo frequentemente encontrada em cursos d´água, áreas inundadas (perenes ou temporárias), mas também em locais distantes da água.

Apresenta colorido pardo-azeitona com pares de manchas arredondadas (ocelos) na região dorsal ao longo de todo o corpo. O ventre é amarelo vivo com manchas irregulares.

O tamanho máximo que uma sucuri pode alcançar é tema recorrente das conversas e “estórias de pescador” são bem comuns, com depoimentos de pessoas que afirmam ter visto sucuris de 10 ou 12 metros.

A literatura científica registra como 8 metros o tamanho da maior sucuri preservada em coleções científicas.

O Instituto Vital Brazil, em Niterói – RJ, manteve por mais de 30 anos, um exemplar fêmea (Rafaela) que alcançou 5,5m. Certamente uma das maiores já criadas em cativeiro. Ficou famosa por diversas aparições na TV, gravando abertura da 1a versão da novela Pantanal (TV Manchete) e participações na mini-série Mad Maria (Rede Globo).

Possuem reprodução vivípara. No período de acasalamento é comum vermos vários machos tentando copular com uma única fêmea, se entrelaçando seus corpos. Podem parir mais de 50 filhotes por ninhada.

Se alimentam de mamíferos, aves, peixes, jacarés, anfíbios e lagartos. Podem ser canibais, se alimentando de indivíduos da mesma espécie.