Serpentes Brasileiras

Dentição nas serpentes

Dentição Solenóglifa

Existem 4 tipos de dentição nas serpentes:

DENTIÇÃO ÁGLIFA 

 

A estrutura dos dentes das cobras pode ser bastante diversa entre as diferentes espécies. Por exemplo, no caso das cobras áglifas, que incluem espécies conhecidas como jiboias, sucuris e pítons, seus dentes não são inoculadores de veneno. Em vez disso, sua anatomia consiste em uma série de dentes que são todos iguais em tamanho e orientação, apontando para a parte de trás da boca. 

Esses dentes são principalmente adaptados para morder e agarrar presas quando a cobra ataca, em oposição à injeção de veneno. Esse tipo de estrutura dental é referido como “dentição áglifa” e é única a este grupo de cobras. 

Vale ressaltar que, enquanto algumas cobras evoluíram para serem venenosas, outras não e dependem de sua força e habilidades de constrição para dominar suas presas. 

Em resumo, a anatomia dos dentes das cobras áglifas desempenha um papel crucial em seus comportamentos de caça e alimentação.

Dentição Áglifa
Dentição Áglifa

DENTIÇÃO OPISTÓGLIFA

É uma adaptação dos dentes encontrada em certas espécies de cobras.

A característica distintiva dessas cobras é a presença de dentes aumentados e sulcados localizados na parte de trás de suas bocas.

Esses dentes são usados para injetar uma saliva que pode ser tóxica em sua presa ou predadores.

Muitas cobras opistóglifas são as falsas corais (Oxyrhopus, Erythrolamprus aesculapii), muçuranas (Boiruna, Clelia) e cobras- cipós (Philodryas) , e em alguns casos podem causar danos aos seres humanos se provocadas.

Essa fascinante adaptação demonstra a incrível diversidade de espécies de cobras e sua capacidade de se adaptar aos seus ambientes.

Compreender e conhecer essas características de espécies específicas de cobras pode ser crucial para evitar encontros potencialmente perigosos com elas.

Dentição opistóglifa
Dentição opistóglifa

DENTIÇÃO PROTERÓGLIFA

Essa dentição é representada por pequenas presas posicionadas na frente da boca. Essas presas possuem um sulco em sua superfície, que serve como caminho para o veneno produzido pela glândula de veneno da serpente.

É importante ressaltar que no Brasil, essas serpentes são representadas exclusivamente pelas corais verdadeiras (Micrurus).

Porém pode se encontrar essa dentição em outros tipos de serpentes, como as Najas, as mambas e até mesmo nas serpentes marinhas. 

Dentição Proteróglifa
Dentição Proteróglifa

DENTIÇÃO SOLENÓGLIFA

É a dentição das chamadas “grandes serpentes inoculadoras de veneno”, as jararacas, as cascavéis e a surucucu pico-de-jaca.

Essa dentição apresenta presas grandes e ocos, com um canal interno por onde o veneno, originado das glândulas de veneno passa. Essas presas são móveis e ficam na frente da boca dessas serpentes.

Os dentes ficam recurvados e somente são projetados à frente no momento do bote.

Dentição Solenóglifa
Dentição Solenóglifa